Por que viajar para o Japão em novembro? Porque esse ambiente dourado do final do outono é, pra mim, o cenário perfeito para as fotos!
Principalmente o tapete de folhagem seca que se forma nas ruas de muitas cidades japonesas. São as famosas folhas das “maples trees” caindo, colorindo o outono e sinalizando o início do inverno.
Sei que há quem diga que durante a época de florescimento das cerejeiras o país fica mais bonito. Eu duvido. Pra mim não tem nada mais romântico que curtir um friozinho numa paisagem tão linda!
E antes que você pergunte, eu já adianto: não gosto de passar frio e desconheço quem goste! Mas viajar na estação fria só não é bom quando você está com as roupas erradas!
Escolha as roupas certas
Usando as peças certas (a gente só viaja com casacos e botas da Fiero!) você pode até deitar na neve que vai ser legal!
Sem falar o tanto que as baixas temperaturas nos permitem ficar ainda mais elegantes, não é mesmo?
E eu estava doida para contemplar e registrar essa coloração dourada que, no Japão, por conta dos inúmeros parques e jardins, acaba se tornando ainda mais especial!
Aliás, se você pretende encarar uma viagem cansativa até o outro lado do mundo deve, no mínimo, gostar desse clima de contemplação. Porque o Japão é muito isso: as cidades são bem tranquilas!
Até mesmo em Tóquio, onde o aço e o concreto são as estrelas de um centro frenético, os espaços verdes foram mantidos e são valorizados.
Outras metrópoles como Osaka, Nagoya e Kyoto também têm a natureza como uma das principais atrações.
A natureza como atração turística
E, realmente, esse atributo natural é um espetáculo à parte! É algo que te encanta pela simplicidade e te faz sorrir!
Alegria estampada em nossos rostos durante um simples passeio de trem como o que fizemos de Nagoya para Matsumoto.
Pegamos o Shinkansen Nagano, usando o nosso JR Pass, para irmos conhecer o famoso “Castelo do Corvo”.
Durante o trajeto, a paisagem vista da janela do vagão, ainda que por poucos segundos, virou um acontecimento. E foi eternizada!
O mesmo aconteceu no Monkey Park, em Arashiyama. O lugar é um lindo e gigantesco parque onde os macaquinhos vivem soltos e onde podemos observá-los de bem perto!
A caminhada de quase trinta minutos até o território dos animais, por si só, já é linda! Mas o contraste as árvores verdes com as amareladas deixou a trilha ainda mais bela!
Pra fechar com chave de ouro, a mata colorida vista do alto, na chegada ao santuário dos animais, foi um presente pra nós!
Pareceu até foto de quebra cabeça de seis mil peças… Impossível não perder uns minutinhos ali admirando as árvores e fazendo pose para o Instagram do Próximo Embarque.
Aliás, de cima, a visão acaba sendo privilegiada, né? Foi assim também no teleférico de Hakone. Queríamos muito estar o mais próximo possível do Monte Fuji. A ideia, inicialmente, era escalar a montanha, que é a mais alta do arquipélago.
Mas no inverno a empreitada torna-se impossível. As estações de apoio aos visitantes do grande ícone japonês permanecem fechadas de setembro a julho. Ou seja, só dá pra realizar a empreitada no verão.
Por outro lado, no verão é muito difícil conseguir tirar uma bela foto do mais famoso vulcão da “Terra do Sol Nascente”!
Isso porque no verão, por conta da diferença de temperatura entre a base e o topo do monte, as nuvens costumam rodear e encobrir o Sr. Fuji.
Já no inverno, principalmente entre os meses de outubro a março, apreciá-lo à distância torna-se uma tarefa muito mais fácil! Sabendo disso, usamos o friozinho a nosso favor e fomos até Hakone. Graças a Deus, deu tudo certo!
A Deus e ao vento gelado, que manteve as nuvens bem longe da montanha! E a foto do mais importante cartão postal acabou virando um dos registros mais espetaculares dessa incrível viagem!
Escolher um mês frio para conhecer o Japão também pode ser determinante para a realização de outro importante passeio que, pra mim, só vale a pena ser feito no inverno: a famosa viagem no Trem Cênico, de Arashiyama a Kameoka.
A atração consiste basicamente em seguir de trem por 30 minutos, margeando um rio, de uma cidade a outra. Nada de muito especial. A não ser o colorido da paisagem!
Ao embarcar na antiga locomotiva você não só “faz o trajeto”. Você transcende a barreira do real, como se tivesse entrado num quadro de Monet.
E nesse momento percebe que são as cores do outono-inverno japonês que fazem dessa travessia um show imperdível!
Tá, sei que esse “fenômeno dourado” não é muito fácil de explicar em palavras. Mas vai por mim: a energia desse ambiente áureo é algo que nos renova!
Uma sensação incrível que já tinha sentido na Europa em 2016 e que pude presenciar novamente agora no Japão! E, na falta da retórica, eu fico com a imagem.
E é com base nas lindas fotos que ilustram este post que eu posso dizer da minha experiência sem medo de errar: viajar para o exterior em época de frio, principalmente no final do outono, é uma decisão que faz bem pra alma!
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